A CGTB organizou em todo o Brasil caravanas para levar os dirigentes sindicais para a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, que foi realizada no dia 1º de junho, no estádio do Pacaembu, em São Paulo. O objetivo da CGTB foi o de garantir a participação de todos os sindicatos do país, em especial dos filiados às centrais sindicais.
A Conferência Nacional da Classe Trabalhadora reuniu cerca de 30 mil trabalhadores e discutiu um programa unitário para fortalecer a participação política dos trabalhadores nestas eleições. A ideia das centrais sindicais que participaram do encontro (CGTB, CUT, CTB, Força Sindical e NCST) foi deixar de lado as brigas políticas e unir forças para lutar por um único ator em comum: o trabalhador.
Por essa razão as centrais sindicais preparam em conjunto um manifesto que será entregue a todos os candidato à Presidência. O objetivo é cobrar deles a manutenção do direitos trabalhistas conquistados ao longo da história e reivindicar a ampliação do financiamento público para o desenvolvimento da indústria nacional, a participação do Estado na produção nos setores estratégicos, o fim dos leilões na área do pré-sal, proteção da economia nacional, redução dos juros, controle cambial, redução do superávit primário e controle da remessa de lucros, entre outras medidas.
O Sindicato dos Músicos Profissionais do Rio de Janeiro foi representado pela presidente do coletivo, Déborah Cheyne, a diretora de comunicação Michele Barsand, o diretor administrativo Cesar Ehmann e os diretores suplentes Fabiano Marques e Daniel Batera.
Como questões centrais, a CGTB propôs disciplina na terceirização, o fim do Fator Previdenciário, liberdade de organização no local de trabalho, manutenção da contribuição sindical compulsória, fim das práticas antissindicais promovidas pelo Ministério Público do Trabalho, além de estabilidade para o dirigente sindical.