O Corpo Artístico Permanente da Fundação Theatro Municipal ganhou, no dia seis de maio, status de patrimônio imaterial. É o que garante sua preservação. A Assembleia Legislativa do Rio aprovou o projeto de lei 2.441/09, que vai garantir a preservação do corpo. O PL foi assinado por 19 deputados e dois ex-parlamentares, e agora está sob avaliação do governador Sergio Cabral, que tem 15 dias úteis para sancionar ou vetar o texto.
“O prestígio nacional e internacional do Theatro Municipal se deve ao seu corpo artístico. Só a estrutura física não lhe conferiria tamanho prestígio. Por isso, seu corpo deve ser preservado”, defendeu o deputado Luiz Paulo (PSDB), idealizador da homenagem apoiada pelos colegas Mário Marques e Gerson Bergher – do PSDB -, Paulo Ramos, Wagner Montes e Cidinha Campos – do PDT –, Comte Bittencourt (PPS), Flávio Bolsonaro (PP), Alessandro Molon, Gilberto Palmares, Inês Pandeló e Rodrigo Neves – do PT –, Caetano Amado (PR), João Pedro e Rodrigo Dantas - do DEM -, Sabino e Marco Figueiredo – do PSC -, Marcelo Freixo (PSol), Fernando Gusmão (PC do B), e pelos ex-parlamentares Marcus Vinícius e Alice Tamborindeguy.
De acordo com o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Unesco define como Patrimônio Cultural Imaterial "as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas - junto com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados - que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural." O texto afirma ainda que o Patrimônio Imaterial é passado de geração em geração e constantemente recriado pelas comunidades, o que gera um sentimento de identidade e continuidade, e contribui para promover o respeito à diversidade cultural.
Fonte: ALERJ
Nenhum comentário:
Postar um comentário