segunda-feira, 21 de março de 2011

Após mesa-redonda com SindMusi e MTE, Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira congela ameaças de demissões aos músicos


O Sindicato dos Músicos Profissionais do Rio de Janeiro (SindMusi) participou de uma mesa-redonda na tarde de quinta-feira (17), no centro do Rio, com representantes do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e da Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira para reverter às penalidades aplicadas aos músicos que faltaram à avaliação de desempenho e as ameaças de demissões. Os músicos da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) realizaram uma concentração em frente ao prédio do MTE enquanto era realizada a mesa-redonda.
“É a primeira vez que o sindicato e a Fundação OSB dialogam de fato. Acredito que isso seja muito representativo”, disse a presidente do SindMusi e 2ª vice-presidente da CGTB-RJ, Déborah Cheyne, informando que as penalidades aplicadas aos músicos que faltaram a avaliação de desempenho foram congeladas até pelo menos 23 de março, dia que acontece a próxima mesa-redonda, também no Ministério do Trabalho. Além disso, a Fundação OSB concordou em não aplicar mais penalidades até essa data.
O SindMusi propôs revogar todas as punições, rever o PDV em conjunto (Administração, Comissão de Músicos e Sindicatos) e elaborar, também em conjunto, um projeto de aprimoramento e a reavaliação dos músicos. “O Sindicato avaliou o resultado de maneira positiva uma vez que a possibilidade de demissão foi congelada ao menos por sete dias. Houve uma abertura para a negociação, o que não vinha ocorrendo desde o início do imbróglio. Podemos considerar isso como um ganho”, avaliou Déborah.
Assembleia
Após a mesa-redonda foi realizada uma assembleia na sede do SindMusi, onde houve uma participação expressiva com os músicos da OSB e foi debatido tudo o que ocorreu desde a última segunda-feira feira até a quinta-feira. “Ficamos com uma avaliação positiva houve um ganho e o SindMusi manteve a firme posição que é preciso exaurir toda possibilidade de negociação para tentar garantir a não demissão de nenhum músico. A mobilização dos músicos é bastante forte e ainda que saibam que existe a possibilidade de demissão por justa-causa os músicos se mantém fortemente mobilizados”, falou Déborah.
Uma nova assembleia está marcada para o próximo dia 23 logo após a mesa-redonda no Ministério do Trabalho.
Histórico
Em janeiro a Fundação OSB enviou um comunicado avisando que todo corpo orquestral seria submetido a uma avaliação interna, em curto espaço de tempo. Os músicos se insurgiram contra o processo de avaliação quando os detalhes foram divulgados nas últimas semanas, revelando que a avaliação de desempenho consiste na execução pelos músicos de peças que demandariam meses de preparo para a execução individual.



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