quinta-feira, 10 de março de 2011

Elas estão com tudo

Esqueça aquele conceito de que a mulher é o “sexo frágil”. Com a experiência adquirida em conciliar várias atividades como mãe, esposa e ainda administrar os afazeres domésticos, as mulheres têm alcançado vôos cada vez mais altos na sociedade e, é claro, no mercado de trabalho. A eleição da primeira presidenta do país, Dilma Roussef, só veio comprovar que quebrar paradigmas e assumir novos desafios é com elas mesmo.

Outro fator que explica a maior participação da mulher no cenário atual é o fato de elas serem encaradas como agentes importantes na complementação de renda da casa, atuando, em muitos casos, como chefes de família. É o que comprova uma análise feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) dos dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (Pnad). De acordo com o estudo, o número de famílias chefiadas por mulheres aumentou nos últimos nove anos e subiu de 27%, em 2001, para 35%, em 2009, o que representa um total de 21.933.180 famílias sustentadas por mulheres.

A maior participação feminina no mercado de trabalho também se refletiu em um aumento no número de planos de previdência complementar. Há cinco anos, a participação das mulheres no mercado de previdência era de apenas 35% dos planos. Atualmente, este número gira em torno de 44%.

Só para se ter uma ideia, entre 2008 e 2009, o número de mulheres que possuem Planos administrados pela Petros cresceu em 11,05%. De 2009 para 2010, este número saltou para 25,36%.

Na opinião da atuária da Petros, Alice Burlamaqui, esse número ainda deve crescer, nos próximos anos. “As mulheres pensam muito no futuro da família e esta característica também se reflete, no momento de fazer um Plano de Previdência. Elas fazem não só para si, mas também para o cônjuge e os filhos”, explica Alice.

Atualmente as mulheres correspondem a 53,1% do quadro de funcionários da Petros. Assim como elas, a Petros sabe muito bem como cuidar do futuro de seus participantes: com a solidez e credibilidade necessárias para que mulheres e homens, no momento da aposentadoria, possam investir na realização de seus sonhos e preservar a qualidade de vida que tanto almejam.

Apesar de a representação feminina no Brasil estar longe do que a ONU considera razoável, entre 40 e 60%, o país vem melhorando os índices paulatinamente. Em 2010, foram eleitas 137 deputadas estaduais e distritais: um aumento de 12,93% em relação a 2006. Já o índice das deputadas federais permaneceu em 9%, o mesmo registrado em 2006.

De acordo com o sociólogo Fabio Queiroz, mestrando em Educação, Comunicação e Cultura pela Faculdade de Educação da Baixada da UERJ (FEBF), a democracia se torna, de fato, “mais democrática”, quando determinados grupos que antes não tinham espaço, como mulheres ou negros, conseguem ocupar posições estratégicas do ponto de vista da visibilidade.

- Com a eleição de Dilma, a forma como a história será escrita valorizará também as mulheres, o que configura um redimensionamento da visão de mundo de nossa sociedade.


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