quinta-feira, 28 de julho de 2011

Dia do Jongo é comemorado com audiência, apresentação e emocionante homenagem à Tia Maria da Serrinha

Filme, debate, homenagem à Tia Maria da Serrinha e grande roda: a comemoração do dia estadual do jongo, 26 de julho, organizada pela Comissão de Cultura da Alerj, reuniu mais de 400 pessoas na sede do Ministério da Cultura (MinC) e emocionou os presentes. “Esta atividade mostrou a articulação dos jongueiros, na luta pela preservação e valorização cultural dessa importante expressão fluminense. O jongo faz parte de nossa história, representa a resistência dos povos escravos, a alegria e a força da tradição oral, tão viva nos quatro cantos de nosso estado”, afirmou o Deputado Robson Leite, presidente da Comissão de Cultura.

A audiência foi aberta com a exibição do filme “Passados Presentes”, produzido pelo Pontão do Jongo e pelo LABHOI/UFF, apresentado pela Professora Martha Abreu, da UFF. Em seguida, um debate sobre políticas de valorização do jongo e da cultura popular reuniu jongueiros, acadêmicos e poder público.

Rogério da Silva, representante do noroeste do estado, puxou um jongo para abrir a atividade e homenageou Robson, presenteando-o com um quadro assinado pelos jongueiros da região. Em seguida, Délcio Bernardes, representante da Costa Verde, tomou a palavra e destacou a necessidade de combater todo o preconceito e o racismo, ainda muito vinculado ao jongo: “Só teremos um país livre quando tivermos nossos direitos garantidos. Precisamos ocupar os espaços e construir com nossas próprias mãos um país democrático de fato”.

Antonio Nascimento Fernandes, do Jongo de Pinheral, lembrou a necessidade de verificação junto ao INCRA dos processos das comunidades quilombolas, movidos por diversos grupos jongueiros. Muitos ainda lutam pelo reconhecimento de suas origens, e pelo direito à terra previsto constitucionalmente.

Dyonne Boy, do Jongo da Serrinha, expôs a dificuldade enfrentada pela comunidade para a construção de uma sede própria, que pretende ser um grande centro cultural. Marcos André Carvalho, jongueiro e coordenador de Economia Criativa da Secretaria de Estado de Cultura, foi além: “Todos os grupos precisam de um centro cultural. O problema é maior para as comunidades do interior, que são mais pobres, e onde as secretarias de cultura também não contam com muitos recursos. O poder estadual deve colaborar”. Marcos ressaltou também a importante luta para que os mestres de cultura popular tenham acesso à aposentadoria.

Eva Lucia, de Barra do Piraí, pediu ajuda da Comissão de Cultura da Alerj na interlocução com as prefeituras: “Muitas comunidades enfrentam dificuldades no reconhecimento pelos governos municipais. Precisamos dessa valorização na base, afinal a prefeitura é o veículo público que está mais próximo de nós”.

Carlos Fernando, superintendente do IPHAN no Rio, lembrou de outro significado da data: “Hoje, que também é o dia de Sant’Anna, na tradição católica avó de Jesus, dedico a minha fala a essas velhas mulheres que transmitem de geração a geração nosso patrimônio imaterial. Sant’Anna abraça o jongo e todo nosso patrimônio histórico”.

André Diniz, chefe da representação do MinC no Rio de Janeiro, Rodrigo Nascimento, representante regional da Fundação Cultural Palmares, Claudia Márcia Ferreira, do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, Deborah Cheyne, presidenta do Sindicato dos Músicos RJ, Roberto Ponciano, presidente do SISEJUFE, e dezenas de grupos jongueiros, inclusive de outros estados, também estiveram presentes, demonstrando seu apoio, expondo suas pautas e lutas.

Robson encerrou o debate afirmando trabalhar para que seu mandato e a Comissão de Cultura, que preside, sejam parte de um grande projeto de empoderamento popular e radicalização da democracia: “E não dá pra falar neste projeto sem citar Paulo Freire e Augusto Boal, que enxergaram a cultura como instrumento de emancipação. É nesse sentido que hoje entregamos essa Medalha Tiradentes à Tia Maria, grande exemplo de luta em prol da valorização e disseminação da identidade e da cultura popular fluminense”.

Conduzida a frente do auditório, aos 90 anos Tia Maria recebeu das mãos de Robson a maior comenda do estado do RJ, por seu incansável trabalho de preservação do Jongo. Emocionada, não deixou de agradecer Mestre Darcy, pioneiro na retomada e difusão do jongo na Serrinha e no estado.

Em seguida, uma grande roda de jongo se formou nos pátios do Palácio Capanema. Entre os jongueiros, destacava-se a presença de Tia Maria, que carregava no peito a medalha recebida. Veja as fotos da atividade aqui.

Fonte: Marcela Baptista - Assessoria de Comunicação do Deputado Robson Leite




terça-feira, 26 de julho de 2011

Músico na rede

O jogo Music City, que chega ao Facebook em agosto, convidará o jogador a gerenciar sua carreira musical, através de um avatar. Antes de começar a jogar, o internauta deve eleger um dos 3 objetivos: ganhar dinheiro, fama ou investir na arte pela arte. A escolha vai implicar em um estilo específico de carreira virtual.

Festival de composição para Games abre inscrições

Estão abertas as inscrições para o Game Music Brasil: primeiro festival de composição de músicas e trilhas sonoras para vídeogames. Participantes pondem concorrer nas categorias melhor composição e melhor banda. www.gamemusicbrasil.com.br

Concurso internacional de Composição

O Sétimo Concurso Internacional de Composição HENRI DUTILLEUX aconterá em St-Pierre-Des-Corps, na França. O júri será presidado por Henri Dutilleux e Betsy Jolas. O concurso está aberto a compositores de qualquer nacionalidade, sem limite de idade. Inscrições até 31 de outubro. Outras informações acesse: www.metaboles.fr 

Projeto de lei prevê bolsa para artistas

Está tramitando no Senado um Projeto de Lei Projeto de Lei (PL. 404/2011) que propõe uma bolsa auxílio para jovens artistas em formação. O benefício segue o modelo da Bolsa-Atleta. O objetivo é apoiar artistas iniciantes, que muitas vezes não são beneficiados por políticas culturais que operam, muitas vezes, baseadas na renúncia fiscal e acabam prestigiando artistas consagrados, dificultando o acesso do jovem ao mercado.

Para ter direito a Bolsa-Artista é exigido ter pelo menos 12 anos de idade, estar matriculado regularmente em instituição de ensino, além de apresentar currículo e plano anual de aprimoramento artístico. A ideia é que a bolsa seja concedida pelo Ministério da Cultura por um período de um ano, dividida em doze parcelas. O projeto será analisado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Sindicatos bancários manifestam apoio aos músicos demitidos da OSB

Quase 600 delegados, representando os 13 sindicatos de bancários filiados à Federação dos Bancários do Rio de Janeiro e Espírito Santo, declararam apoio irrestrito à luta dos músicos demitidos da Orquestra Sinfônica Brasileira. A moção de apoio foi assinada na 13ª Conferência Interestadual dos Bancários dos Estados do RJ e ES, realizada em Niterói, no dia 16 de julho.

No documento, são apontadas as principais reivindicações dos músicos demitidos da OSB, que são respeito às leis trabalhistas que regem as estruturas sindicais e readmissão imediata dos dirigentes sindicais afastados, reintegração dos músicos demitidos por justa causa e um novo modelo de gestão da FOSB que seja democrático e conte com a efetiva participação dos músicos.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

VI Congresso: o mais vibrante e destemido nos 25 anos de lutas da CGTB

                                                                                                                                         André Augusto
O VI Congresso da CGTB, realizado entre 7 e 9 de julho, foi talvez o mais importante, em 25 anos de história da entidade. Os delegados, comandados pela Executiva Nacional, tiveram que enfrentar obstáculos impostos pelo antigo presidente, que, inclusive, cortou as verbas poucos dias do evento. Isso só aumentou a disposição dos sindicatos de segurar firme a bandeira da CGTB: 890 delegados de 14 estados compareceram ao Moinho Santo Antônio, em São Paulo, e participaram de maneira combativa, aprovando a propostas de lutas da Central para os próximos quatro anos, como redução dos juros, fim do fator previdenciário, redução da jornada para 40 horas

Executiva Nacional eleita no VI Congresso
O metalúrgico Ubiraci Dantas de Oliveira, mais conhecido como Bira, foi eleito presidente da entidade nos próximos quatro anos. “Começa uma nova era na CGTB. Essa nova diretoria tem uma grande responsabilidade de representar com dignidade os trabalhadores. Não podemos descansar enquanto houver um desempregado, enquanto houver uma criança passando fome, enquanto os monopólios continuarem rapinando as nossas riquezas, afirmou Bira.

Bira põe em votação as teses
“Aqui é CGTB, a luta é pra valer”, “CGTB unida, jamais será vencida”, “Brava gente, brasileira, longe vá temor servil, ou ficar a Pátria Livre, ou morrer pelo Brasil”, entoou o plenário, composto por quase metade de mulheres. O crescimento do papel das trabalhadoras se expressou na composição da Executiva Nacional, com nove integrantes. Até então havia só uma mulher na direção da CGTB.
“Criamos duas Secretarias de Mulheres. É uma honra a CGTB chegar nesse momento com força para criar essas Secretarias, com o objetivo de estimular a participação das mulheres e a diretoria a ter trabalhos específicos sobre a participação das mulheres. Temos agora também a Secretaria da Juventude para que o nosso jovem possa transformar sua esperança, que é própria do jovem, em realidade o mais rápido possível. Com muita satisfação também estamos substituindo o nosso movimento dos assentados por uma coisa mais ampla, mais forte, mais profunda, criando duas secretarias do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar. Uma das mais importantes é a Secretaria da Saúde do Trabalhador, onde nós já estamos com um trabalho muito importante nessa área feito pelo Jorge Venancio”.
Maria Pimentel resgatou a luta, desde antes a 1ª Conclat, em 1981, para a participação da mulher na direção do movimento sindical, em particular a atuação da atual secretária Nacional da Mulher Trabalhadora da CGTB, Cida Malavazi, ex-diretora do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo. “Mesmo com câncer, passando grande tempo no hospital, Cida foi incansável para que tivéssemos hoje essa expressiva banca de mulheres delgadas ao nosso congresso”, sublinhou Maria.
Ao iniciar sua intervenção, a presidente da Federação Democrática Internacional de Mulheres (FDIM), Márcia Campos, pediu que as delegadas se levantassem. O plenário, então, constatou que quase metade dos presentes ao VI Congresso da CGTB era composta da mulher trabalhadora: “Isso só é possível em uma entidade realmente comprometida com luta pela igualdade, contra a discriminação e pela emancipação do país, coisa que só possível com a participação de todos, homens e mulheres. Parabéns à CGTB”.
Outro tópico abordado por Bira foi o aumento do salário mínimo. Ele convocou todos a arregaçarem as mangas, uma vez que a equipe econômica do governo quer implantar uma política de arrocho sob o pretexto de que aumento de salário gera inflação. “Aumento de salário não gera emprego, aumento de salário fortalece o mercado interno e contribui para o desenvolvimento do Brasil”, enfatizou o dirigente da Central.
Carlos Alberto Pereira, reeleito secretário-geral, apresentou as novas Secretarias que foram criadas no VI Congresso da Central, como a Secretaria do Serviço Público, pela sua importância do assunto que trata: o funcionalismo público.  Definido por Carlos como “trabalhadores especiais, servidores que servem ao público, e que o neoliberalismo ataca para enfraquecer o Estado”.
Também foram criadas mais cinco vice-presidências, a Secretaria de Comunicação, de Combate à Desigualdade Racial, de Assuntos Parlamentares, de Assuntos Jurídicos, de Mobilização, de Patrimônio, do Mercosul e de Formação e Educação Sindical.
Lindolfo dos Santos, que foi reeleito secretário de Finanças, apresentou um balanço das contas da CGTB, que já haviam sido aprovadas pela Executiva Nacional e pelo Conselho Fiscal, colocando novamente sob votação ao plenário do VI Congresso, que também aprovou.
“O ex-presidente teve a capacidade e o descompromisso de suspender esses pagamentos para dificultar a vinda de todos vocês nesse Congresso. Mas a presença de todos vocês mostra a ele que nenhum ditadorzinho de opereta vai impedir os trabalhadores brasileiros de defender a sua Central e os interesses dos trabalhadores. Parabéns a todos os companheiros aqui presentes com essa demonstração de consciência, de força, de luta e garra. Aqui é a CGTB dos trabalhadores brasileiros”, falou Lindolfo.

No final, o presidente do CNAB, prof. Eduardo de Oliveira, parabenizou a CGTB pelo empolgante congresso e cantou o Hino à Negritude. “Nos meus 85 anos de vida, pude ser premiado neste instante com esta assembleia maravilhosa da CGTB mostrando que o Brasil é dos brasileiros e das brasileiras”, falou o professor Eduardo.

O VI Congresso foi encerrado com a execução do Hino Nacional ao som da flauta da delegada Andrea Dias, diretora do Sindicato dos Músicos do Estado Rio de Janeiro, sendo acompanhada pelo plenário.

Plenárias
Na sexta-feira (8), foram realizadas quatro plenárias nas quais os delegados ao VI Congresso debateram sobre os seguintes temas: “O papel do Estado no desenvolvimento econômico e tecnológico”, “Fazer a reforma política para fortalecer a democracia”, “Democratizar os meios de comunicação”, “Reforma agrária: ampliar a produção e erradicar a miséria”, “Salário igual, trabalho igual”, “A universalização da Seguridade Social”, “Melhorar a qualidade dos serviços do SUS”, “Melhores condições de vida e de trabalho”, “Unir os trabalhadores no mundo contra a rapinagem dos monopólios” e “Organização sindical”.

O documento-base apresentado pela Executiva Nacional foi apreciado pelos 890 delegados, de 14 estados, presentes no Moinho Santo Antônio, foi enriquecido com propostas no decorrer das plenárias.
“Nós temos uma luta muito intensa pela frente. Metade do Orçamento vai para os bancos, enquanto para saúde um pouco de 2%, e para a educação nem isso. Temos que inverter essa situação, na qual o fruto do nosso suor fica com os monopólios”, afirmou o tesoureiro do Sindpd e presidente da CGTB-SP, Paulo Sabóia, que coordenou a primeira plenária.
Para Joselson Veras, diretor do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Alagoas, “toda vez que o dólar sobe, os grandes empresários direcionam os investimentos para a exportação, como fazem os usineiros em Alagoas que produzem mais açúcar com essa finalidade e deixam de produzir etanol. Proponho o controle do câmbio”.
“A questão do desenvolvimento passa pelo fortalecimento das empresas nacionais, fim das privatizações, contra o desembarque de capital estrangeiro. Seria importante também que a CGTB levasse uma proposta ao governo federal ajudasse os sindicatos a melhorar os serviços de saúde que ofertam aos associados”, disse Lairson Silva, do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Brasília.
Gildovan dos Santos, integrante do Movimento dos Agricultores Sem Terra (MAST) de Brasília propôs a criação da Secretaria de Políticas Agrícolas e Agrárias da CGTB e o fortalecimento do INCRA.

                                                                                 Sílvia Gomes

Déborah Cheyne, presidente do SindMusi; Waldir Silva, presidente CGTB-DF; e Carliene, diretora da CGTB-DF

Edvaldo Souza, diretor do Sindicato dos Servidores Públicos de São Gonçalo do Amarante (RN) defendeu o fim da cobrança do Imposto de Renda dos aposentados do serviço público, a eliminação de todo tipo de terceirização no serviço público e a desburocratização para o acesso ao programa Minha Casa, Minha Vida para famílias de baixa renda.
“Os neoliberais dizem crack nem pensar. Mas nós temos que pensar sim. Precisamos ir para as ruas, para a porta das escolas, das fábricas e fazer uma guerra contra essa droga”, frisou Edmilson Cunha, do Sindicato dos Químicos do Rio Grande do Sul.
À noite, houve uma atividade cultural com show da bateria e passistas da Escola de Samba Gaviões da Fiel - que no Carnaval de 2012 desfilará com o enredo “Lula, verás que um filho fiel não foge à luta” – e do grupo de samba de Helinho do Cavaco.


Após os delegados cantarem o Hino Nacional apenas no gogó, o secretário-geral Carlos Alberto Pereira pediu uma questão de ordem, na qual enumerou uma série de sabotagens praticadas pelo presidente da CGTB, Antonio Neto, para tentar inviabilizar o VI Congresso, e, baseando-se no Estatuto, propôs que Neto fosse suspenso por 30 dias e, como decorrência, afastado da presidência do Congresso, o que foi aprovado pelos delegados.
“O que nós entendemos nesse processo é que toda grande batalha produz seus heróis, mas também produz seus traidores, e era isso que estava acontecendo dentro da CGTB. Mas, por outro lado, levantou dentro de muitos companheiros a necessidade de defender e aprofundar a nossa luta. Nós tivemos uma profunda discussão dentro da nossa Central de que era necessário defender a nossa estrutura e a nossa organização para poder crescer. Em todos os estados em que estamos organizados foram realizadas plenárias, nas quais as nossas entidades filiadas perceberam a importância de defender a CGTB e a defenderam como nunca. O resultado está aqui: esse Congresso foi previsto para 850 delegados e nós temos aqui 831 credenciados, até o momento”, afirmou Pereira.
O secretário de Finanças, Lindolfo dos Santos, narrou a luta ferrenha para que a CGTB pudesse sustentar a luta por melhores salários, em defesa da previdência, contra as privatizações e defendeu que para isso é essencial a contribuição de 2% anuais da receita bruta para a Central, destacando inclusive sindicatos de pequeno porte que não deixam de cumprir com o Estatuto, pagando regularmente sua contribuição. “Quem faz isso, mostra seu compromisso com os trabalhadores, com o Brasil, pois nós devemos sustentar a luta com nossos próprios esforços”.
De acordo com o vice-presidente da CGTB-RJ e tesoureiro do Sindicato dos Empregados de Edifícios de Niterói, José Jovino, “o Rio foi palco de um debate político firme. A opção do Rio está aqui, com mais de 100 delegados. Queria parabenizar a nossa delegação, em especial a delegação do nosso sindicato. Estamos com a legalidade, com a CGTB histórica”.
O secretário-geral da UNE, Antônio Henrique, deu de presente a Bira uma bandeira da entidade, um verdadeiro símbolo do Brasil. “Essa bandeira nós só damos aos melhores brasileiros. Sinto-me honrado em estar aqui falando em nome dos estudantes. Nós reconhecemos a CGTB como um patrimônio de todos os brasileiros”, disse o dirigente estudantil.

A seguir a Executiva Nacional eleita no VI Congresso:
Presidente: Ubiraci Dantas de Oliveira, metalúrgicos de São Paulo; 1º vice-presidente: Ernesto Afonso, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Instalações Elétricas do Rio de Janeiro; 2º vice-presidente: Adilson Santana, tesoureiro do Sindicato dos Trabalhadores em Minas de Goiás; 3º vice-presidente: Nélio Botelho, presidente do Movimento União Brasil Caminhoneiro; 4º vice-presidente: Déborah Cheyne, presidente do Sindicato dos Músicos do Estado do Rio de Janeiro; 5º vice-presidente: Carlos Alberto Litti Dhamer, presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Ijuí; 6º vice-presidente: Toninho Bom, presidente dos Trabalhadores Rurais de Capivari; 7º vice-presidente: Maria Aparecida Alves Lopes, presidente do Sempreviajavend; 8º vice-presidente: Samuel da Silva Freitas, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Campo Grande; Secretário-geral: Carlos Alberto de Oliveira Pereira, economistas de São Paulo; 1º secretário: Sérgio Cabral Barbosa, presidente do Sindpd-AL; 2º secretário: Marilton Cavalcanti, presidente da CGTB-PE; Secretário de Finanças: Lindolfo Luiz dos Santos Neto, químicos de São Paulo; 1º secretário de Finanças: Waldir Ferreira da Silva; 2º secretário de Finanças: Milton Alves de Oliveira, diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Distrito Federal; Secretário de Comunicação: Paulo Teixeira Sabóia, tesoureiro do Sindpd-SP; Secretário de Assuntos Parlamentares: José Aparecido Gimenes Gandara, presidente do Sindicato dos Empregados nos Correios de Bauru; Secretário de Assuntos Jurídicos: Genildo Leandro da Costa; Secretário de Mobilização: Alfredo de Oliveira Neto, metalúrgicos de São Paulo; Secretário de Assuntos Institucionais: Zivan Roque Tavares, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Terceirizados do Espírito Santo; 1º secretário de Assuntos Institucionais: Edson Severiano da Fonseca, presidente da CGTB-RN; 2º secretário de Assuntos Institucionais: Manoel Clemente Filho; Secretária de Patrimônio: Vera Gorron, presidente do Sindicato dos Professores de Leme; Secretária de Relações Internacionais: Lúcia Maria Rodrigues Pimentel; 1ª secretária de Relações Internacionais: Maria Aparecida Silva Rodrigues, presidente do Sisma-MT; 2º secretário de Relações Internacionais: Antenor José da Silva Filho, diretor do Sindicato dos Transportes Aquaviários do Espírito Santo; Secretário Internacional do Mercosul: José Jovino, tesoureiro do Sindicatos dos Empregados em Edifícios de Niterói; Secretário de Saúde do Trabalhador: Jorge Venancio, médicos de São Paulo; Secretário de Educação Sindical: Maurício Ferreira da Silva, diretor do Sempreviajavend; Secretário do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar: Ramilton José, diretor do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do Distrito Federal; Secretário do Sindicato Nacional dos Aposentados da CGTB: Oswaldo Lourenço, ferroviário; Secretário do Serviço Público: Adolfo Grassi, presidente do Sindas-MT; Secretária Nacional da Mulher: Aparecida Malavazi, metalúrgicos de São Paulo; 1ª secretária Nacional da Mulher: Jussara Silva Lopes, presidente do Sindicato dos Vestuários de Feira de Santana; Secretário de Combate à Desigualdade Racial: Tiago Nunes, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil de Nova Iguaçu; Secretário da Juventude: Éder Pereira, secretário-geral da CGTB-RS; Secretário dos Trabalhadores em Educação: Adenir Segura, presidente do Sindicato dos Professores Municipais de Barueri; 1º suplente: Alcir Albernoz, presidente do Sincomam; 2º suplente: Alfredo de Gonçalves de Pádua Neto, diretor do Sindicato dos Bancário de Goiânia; 3º Suplente: Francisco Erivan Pereira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias de Santos e Região; 4º Suplente: Esteniza Fernandes da Costa, diretora do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasília; 5º suplente: Josiane Rodrigues de Oliveira, presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde do Rio Grande do Sul.


  

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Mapa da Cultura

Foi lançado um site que apresenta os pontos de cultura por todo país. No espaço é possível identificar no próprio mapa do Brasil, através da ferramenta google maps, instituições culturais públicas e os projetos que contam com apoio federal.
O mapa reúne estatísticas sobre os pontos de cultura por habitante e município, além de permitir a pesquisa por endereço, palavra-chave, tipo de ação, linguagem artística, ou público alvo.

Funcionário do SindMusi integra nova gestão do Sindicato dos Advogados

O advogado do SindMusi responsável pelas áreas cível, federal e previdenciária, Juan Camilo Uribe, assumiu na última sexta-feira, um dos cargos de diretoria da nova chapa eleita do Sindicato dos Advogados do Rio de Janeiro.

Juan é também ouvidor da Ordem dos Advogados do Brasil e busca garantir que os advogados e cidadãos sejam ouvidos e tenham os direitos respeitados. Agora empossado no Sindicato dos Advogados, Juan irá ampliar seu papel na defesa dos diretos dos advogados.

Da esquerda para direita: presidente do Sindicato dos Advogados do Rio Álvaro Quintão, o presidente da OAB Wadih Damous e Juan Uribe.

- A luta pela garantia dos direitos dos advogados, pelo piso salarial, pela dignidade da advocacia e a ampliação das conquistas já alcançadas são metas fundamentais para todo o Estado do Rio no meu mandato, afirmou Juan.

Durante a cerimônia que empossou a nova gestão, o presidente eleito do Sindicato dos Advogados do Rio, Álvaro Quintão, falou sobre os principais desafios que a nova composição irá enfrentar.

- A luta do Sindicato não engloba apenas questões que interessem aos advogados, como a defesa dos honorários de sucumbência para os advogados trabalhistas do Rio, que é uma de nossas bandeiras. Iremos atuar também em outros pontos, como a contratação de mais juízes estaduais, que representa oportunidades de trabalho para os advogados, mas também beneficia a população de forma geral, já que torna a justiça mais ágil.

Projeto de Lei que cria Dia da Dignidade do Músico é apresentado na Câmara

O Projeto de Lei N° 1006/2011, que inclui o dia 9 de abril no calendário comemorativo da Cidade do Rio, foi apresentado na Câmara do Rio, na última semana. O autor do PL que cria Dia Municipal da Dignidade do Músico é o vereador Reimont (PT).

A ideia é imprimir na memória da história da música brasileira o dia simbólico em que a Orquestra Jovem se recusou a tocar no lugar da Orquestra Sinfônica Brasileira, já que vários músicos da OSB são professores ou colegas dos músicos da Jovem. A crise entre os instrumentistas da OSB e a Fundação que administra a OSB começou em janeiro desse ano, quando a FOSB impôs uma avaliação de desempenho obrigatória.


quinta-feira, 7 de julho de 2011

Show dos músicos demitidos da OSB com Edu Lobo lota Oi Casa Grande

Por Tamara Campos

Música de qualidade com pano de fundo político. Essa foi a fórmula do show que aconteceu ontem e lotou o Teatro Oi Casa Grande, no Leblon. Um dos maiores nomes da MPB, Edu Lobo, músicos demitidos da Orquestra Sinfônica Brasileira e amigos tocaram para o público por cerca de 3 horas. No repertório, músicas como Canção do Amanhecer, Vento Bravo, A história de Lily Braun, Frevo Diabo, Beatriz, Ponteio, entre outras.

Antes de começar o espetáculo, o ex-presidente da Comissão dos Músicos da OSB, Luzer Machtyngier, afirmou que a noite era também uma luta por cidadania.

- Aqui estão os que foram chamados de incompetentes por uma classe de poderosos que manipula a opinião pública, afirmou Luzer.

A esteticista Monica Bezerra de Melo, explicou que para ela assistir ao show era ao mesmo tempo maravilhoso e triste.

- Música Popular com orquestra é tudo de bom. Mas fico muito triste com o que aconteceu com os músicos. A história da minha família está intimamente ligada a OSB, pois meu pai tocou na orquestra por muitos anos, além de meu irmão, Saulo Bezerra de Melo, que começou na orquestra jovem e depois ficou na OSB por 31 anos, contou Monica. Ela disse também que tem esperança de que tudo acabe bem.

A música que encerrou o show não poderia ter sido melhor: Na carreira, de Edu Lobo e Chico Buarque. Um dos trechos da canção parece fazer todo sentido se pensarmos nos músicos demitidos da OSB: “Ir deixando a pele em cada palco e não olhar pra trás e nem jamais, jamais dizer adeus”. “e deixa a pele no palco sem jamais dizer adeus”.

Relembrando o caso:

Depois da temporada 2010, que marcou os 70 anos de idade da orquestra, os músicos receberam, apenas dois dias depois de entrarem de férias, uma carta convocando para uma avaliação de desempenho. O documento não explicava o motivo e o caráter da avaliação. Apenas comunicava a obrigatoriedade do teste.

A FOSB tentou negociar com os músicos demitidos, mas não ofereceu uma solução que os instrumentistas considerassem digna. Artistas do porte dos pianistas Nelson Freire e Cristina Ortiz, do maestro Roberto Tibiriçá, dos bailarinos Ana Botafogo e Alex Neoral decidiram cancelar seus concertos, incomodados por considerar as demissões por justa causa arbitrárias.

Convocados pela Fundação OSB para provas de avaliação, cerca de 40 músicos do grupo se recusaram a fazer as avaliações, afirmando que as provas tinham caráter autoritário e que o objetivo era demissão em massa. A direção da orquestra alegou que as provas não tinham como objetivo as demissões. Impôs um acordo final que foi recusado pelos músicos, resultando na demissão de 36 músicos por justa causa. Três dos 36 demitidos foram reintegrados.

A FOSB é uma instituição privada de direito público que tem entre seus principais mantenedores a Vale, a Prefeitura do Rio e o BNDES. Seu orçamento previsto para 2011 é de R$ 34 milhões, 60% dele captado via Lei Rouanet.

Edu Lobo
Sou apaixonada por música clássica e tenho certeza que essa história terá um final feliz. Acredito que ainda vamos assistir um concerto da verdadeira OSB, com os músicos ocupando os lugares de onde nunca deveriam ter sido tirados, disse.
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